28.10.06
De olho na mídia
O país inteiro estará neste domingo de olho na mídia. Aguarda-se a notícia sobre: quem realmente será eleito presidente do Brasil? E aqui no Rio Grande do Sul: será que teremos pela primeira vez uma mulher a administrar o Estado? Agora considero importante é a escolha democrática e a possibilidade de mudanças. Mudanças que pelo TSE já iniciaram. É possível acompanhar e verificar pelo site do Tribunal Superior Eleitoral as informações sobre os bens do candidato que disputam cargos públicos; anteriormente isso só era possível feito pessoalmente. É de certa forma a democracia e o serviço público on line para o cidadão brasileiro.
25.10.06
23.10.06
A avaliação como foco
Ao iniciar os estudos e reflexões sobre avaliação da aprendizagem tenho em mente que freqüentemente a Escola tende a privilegiar o acesso ao conhecimento, em detrimento de outras formas de aprendizagem, mas o processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado e é preciso conceber a educação como um todo. É necessária uma educação que se assente em aprendizagens fundamentais - Aprender a Conhecer, a Ser, a Fazer e a Viver Juntos. Para Jacques Delors (1996) esses quatro pilares da educação foram pensados em função das profundas mudanças que vêem ocorrendo na atualidade e das incertezas e perplexidades geradas por essas mesmas mudanças. Para desenvolver tais competências, é preciso dispor de uma metodologia que trabalhe a informação indicando, ao mesmo tempo, como construir o próprio texto/contexto, como pesquisar e, também, considerar as diferentes maneiras como as pessoas aprendem. Organizando aulas cooperativas, projetos referentes à vida cotidiana, projetos de aprendizagem, cooperativamente construídos e avaliados; permite construir uma escola alicerçada no real, aberta a múltiplas relações com o exterior: onde nela o educando trabalha para valer e dispõe dos meios para afirmar-se.
O processo de avaliação que ainda se estabelece em muitas escolas se assenta na manutenção das relações de poder no universo escolar, em que o educando é um depositário do saber e o educador o detentor do saber e, conseqüentemente, o poder. É o educador que determina as formas de conhecimento formal e cabe ao educando a repetição daquilo que o educador lhe passou, nos de testes e provas. Esta estrutura pedagógica vem sendo criticada nos últimos anos (Piaget, Vygotsky, Freire, Emília Ferreiro, Gadner, Freinet, Vasconcelos, Luckesi, Fazenda, entre outros) afirmando o caráter discriminatório e excludente desta prática avaliativa.
À medida que se considera o educador e o educando como sujeitos históricos e produtores do conhecimento, entende o educador como mediador entre o conhecimento acumulado historicamente e o educando; pressupõe um conhecimento dinâmico e, assim, o processo de avaliação assume novas características. O aluno deve ser avaliado cotidianamente, cumulativamente e diagnosticamente, tendo em vista as relações sociais que ele estabelecem, enfim, com sua realidade social, objetivando a aprendizagem.
O processo de avaliação que ainda se estabelece em muitas escolas se assenta na manutenção das relações de poder no universo escolar, em que o educando é um depositário do saber e o educador o detentor do saber e, conseqüentemente, o poder. É o educador que determina as formas de conhecimento formal e cabe ao educando a repetição daquilo que o educador lhe passou, nos de testes e provas. Esta estrutura pedagógica vem sendo criticada nos últimos anos (Piaget, Vygotsky, Freire, Emília Ferreiro, Gadner, Freinet, Vasconcelos, Luckesi, Fazenda, entre outros) afirmando o caráter discriminatório e excludente desta prática avaliativa.
À medida que se considera o educador e o educando como sujeitos históricos e produtores do conhecimento, entende o educador como mediador entre o conhecimento acumulado historicamente e o educando; pressupõe um conhecimento dinâmico e, assim, o processo de avaliação assume novas características. O aluno deve ser avaliado cotidianamente, cumulativamente e diagnosticamente, tendo em vista as relações sociais que ele estabelecem, enfim, com sua realidade social, objetivando a aprendizagem.
18.10.06
Mensagem aos Professores
“Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade”.
Walt Disney
Esta é uma das mensagens que recebi por e-mail de duas alunas e gostaria de compartilhar com meus colegas e professores do curso. Eu a selecionei porque elas usaram um dos pensamentos que refleti com a turma numa das primeiras aulas e, ao desejarem um Feliz Dia do Professor, reafirmaram o desejo de lutar pelos seus sonhos: o de serem professoras. Fiquei extremamente emocionada e pensando em quantos mais irão abraçar a causa da educação?
Esta é uma das mensagens que recebi por e-mail de duas alunas e gostaria de compartilhar com meus colegas e professores do curso. Eu a selecionei porque elas usaram um dos pensamentos que refleti com a turma numa das primeiras aulas e, ao desejarem um Feliz Dia do Professor, reafirmaram o desejo de lutar pelos seus sonhos: o de serem professoras. Fiquei extremamente emocionada e pensando em quantos mais irão abraçar a causa da educação?
14.10.06
Definindo e experimentando PA
Com a realização do Projeto de Aprendizagem O Café na Saúde e estudos nos diversos PROAs tenho definido e experimentado claramente o que vem a ser trabalhar com Projetos de Aprendizagem.
O projeto de Aprendizagem é na verdade um percurso por um tema-problema-curiosidade que favorece a investigação, a análise, a interpretação e a crítica, onde a atitude de cooperação predomina.
O projeto de Aprendizagem é na verdade um percurso por um tema-problema-curiosidade que favorece a investigação, a análise, a interpretação e a crítica, onde a atitude de cooperação predomina.
A aprendizagem, e, conseqüentemente, a educação do aluno, é algo que decorre, diretamente, da ação do aluno - não do professor. A participação deste no processo é indireta. O professor é o animador, incentivador e facilitador do aprendizado do aluno, sendo necessário que se organize “ambientes de aprendizagem” que sejam capazes de otimizar as oportunidades de aprendizagem dos alunos, aprendizagem significativa, flexível e duradoura.
Referenciado pela teoria piagetiana, a aprendizagem acontece a partir da interação entre o aprendiz e o objeto de conhecimento, dentro de um contexto com sentido e significado. O aprendiz, sujeito ativo, usa sua experiência e seu conhecimento para resolver problemas. Trabalha com diferentes tipos de informações, estabelece conexões entre as informações, questionando a idéia de uma versão única da realidade. Dessa forma, tem-se conhecimento como instrumento para a compreensão da realidade e possível intervenção nela. O conteúdo é visto dentro de um contexto que lhe dá sentido e propõe flexibilidade no tempo, no espaço e nas atividades escolares, permitindo que os alunos estabeleçam suas próprias estratégias.
Senti isso no desenvolvimento de nosso Projeto de Aprendizagem que objetivamos esclarecer os efeitos positivos e negativos do café na saúde, manuseamos informações, testamos e confrontamos idéias, enriquecemos com as discussões, fóruns e ambientes proporcionados para a troca. Pesquisamos muito, sistematizamos e produzimos nossos textos procurando divulgar de maneira clara e coerente para socializar o conhecimento produzido pelo grupo entre todos os participantes desse curso e, se possível, posteriormente a pessoas da comunidade próxima e on line.
Senti isso no desenvolvimento de nosso Projeto de Aprendizagem que objetivamos esclarecer os efeitos positivos e negativos do café na saúde, manuseamos informações, testamos e confrontamos idéias, enriquecemos com as discussões, fóruns e ambientes proporcionados para a troca. Pesquisamos muito, sistematizamos e produzimos nossos textos procurando divulgar de maneira clara e coerente para socializar o conhecimento produzido pelo grupo entre todos os participantes desse curso e, se possível, posteriormente a pessoas da comunidade próxima e on line.
Com Educação por Projetos de Aprendizagem vamos construir uma nova história: a concretização da escola democrática e cidadã.
12.10.06
Jogos e passatempos com café
Os Jogos e passatempos com café organizados pela ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) valem à pena divulgar, pois estão distribuídos conforme a faixa etária e apresentam opções variadas: quebra-cabeças, desenho, cores, formas, números, memória, palavras-cruzadas e outros.
Confira:
http://www.abic.com.br/jogos/index.html
8.10.06
Religiosidade
Hoje vivi momentos de intensa religiosidade expressada na 55ª Romaria ao Monumento de Fátima em minha cidade. Sob a inspiração "Levanta-te e vem com Maria viver em comunidade" a procissão representou um belíssimo ato de fé. Sinto-me revigorada.
Como um trecho de seus cânticos: "Vestida de branco, cercada de luz, quão bela não era a Mãe de Jesus.
A três pastorinhos foi que Ela falou e, então nova aurora nas almas raiou."
7.10.06
Educação Inclusiva
Analisando os textos disponíveis no PROA 07 começo a me perguntar, como realmente ocorre a inclusão dos professores na educação inclusiva?
Começar de onde estamos assumir as diferenças reconhecer-se nelas, reconhecer que a pessoa com necessidades especiais educacionais dispõe de outras formas de perceber os fatos e, portanto, de outras formas de relacioná-los e de atuar sobre eles. Diversificar as atividades e conceber que os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com suas condições. Assim, inclusão é estar com, é interagir com o outro.
Tem-se o desafio de viabilizar práticas que garantam aos alunos com diferenças constitutivas o seu aprendizado, desenvolvimento e integração. Os referenciais teóricos estudados nesta disciplina possibilitam refletir sobre a implementação gradual, porém bem sucedida, do projeto de educação inclusiva nas escolas brasileiras.
A Declaração de Salamanca (documento – Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais) afirma que alunos com necessidades educacionais especiais devem ser incluídos em escolas regulares, tal como a maioria das crianças postulando serem as escolas inclusivas o modo mais eficiente de luta contra a segregação. O principal desafio dessas escolas consiste em desenvolver uma pedagogia centrada no processo de ensinar e aprender, capaz de educar a todas elas, inclusive aquelas que possuem desvantagens severas.
A certeza de que nossas práticas pedagógicas precisam ser revistas...
Começar de onde estamos assumir as diferenças reconhecer-se nelas, reconhecer que a pessoa com necessidades especiais educacionais dispõe de outras formas de perceber os fatos e, portanto, de outras formas de relacioná-los e de atuar sobre eles. Diversificar as atividades e conceber que os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com suas condições. Assim, inclusão é estar com, é interagir com o outro.
Tem-se o desafio de viabilizar práticas que garantam aos alunos com diferenças constitutivas o seu aprendizado, desenvolvimento e integração. Os referenciais teóricos estudados nesta disciplina possibilitam refletir sobre a implementação gradual, porém bem sucedida, do projeto de educação inclusiva nas escolas brasileiras.
A Declaração de Salamanca (documento – Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais) afirma que alunos com necessidades educacionais especiais devem ser incluídos em escolas regulares, tal como a maioria das crianças postulando serem as escolas inclusivas o modo mais eficiente de luta contra a segregação. O principal desafio dessas escolas consiste em desenvolver uma pedagogia centrada no processo de ensinar e aprender, capaz de educar a todas elas, inclusive aquelas que possuem desvantagens severas.
A certeza de que nossas práticas pedagógicas precisam ser revistas...
1.10.06
Era digital
Trabalhando no PROA 03 com o texto Aprendizagem Cooperativa em Ambientes Telemáticos considerei importante destacar do algumas características do novo paradigma educacional segundo Fellers (1996).
Paradigma novo
(Era Digital/da Informação)
Conhecimento: Construção coletiva pelos estudantes e professor.
Estudantes: Ativos, construtores, descobridores, transformadores do conhecimento. Tomam decisões.
Objetivo do professor: Desenvolver os talentos dos alunos.
Relações: Pessoal entre os estudantes e entre professor e estudantes.
Contexto: Aprendizagem cooperativa e equipes cooperativas de professores, infinidade de Informação.
Concepções do educador (pressupostos): Ensinar é complexo e requer considerável formação.
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