Ao iniciar os estudos e reflexões sobre avaliação da aprendizagem tenho em mente que freqüentemente a Escola tende a privilegiar o acesso ao conhecimento, em detrimento de outras formas de aprendizagem, mas o processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado e é preciso conceber a educação como um todo. É necessária uma educação que se assente em aprendizagens fundamentais - Aprender a Conhecer, a Ser, a Fazer e a Viver Juntos. Para Jacques Delors (1996) esses quatro pilares da educação foram pensados em função das profundas mudanças que vêem ocorrendo na atualidade e das incertezas e perplexidades geradas por essas mesmas mudanças. Para desenvolver tais competências, é preciso dispor de uma metodologia que trabalhe a informação indicando, ao mesmo tempo, como construir o próprio texto/contexto, como pesquisar e, também, considerar as diferentes maneiras como as pessoas aprendem. Organizando aulas cooperativas, projetos referentes à vida cotidiana, projetos de aprendizagem, cooperativamente construídos e avaliados; permite construir uma escola alicerçada no real, aberta a múltiplas relações com o exterior: onde nela o educando trabalha para valer e dispõe dos meios para afirmar-se.
O processo de avaliação que ainda se estabelece em muitas escolas se assenta na manutenção das relações de poder no universo escolar, em que o educando é um depositário do saber e o educador o detentor do saber e, conseqüentemente, o poder. É o educador que determina as formas de conhecimento formal e cabe ao educando a repetição daquilo que o educador lhe passou, nos de testes e provas. Esta estrutura pedagógica vem sendo criticada nos últimos anos (Piaget, Vygotsky, Freire, Emília Ferreiro, Gadner, Freinet, Vasconcelos, Luckesi, Fazenda, entre outros) afirmando o caráter discriminatório e excludente desta prática avaliativa.
À medida que se considera o educador e o educando como sujeitos históricos e produtores do conhecimento, entende o educador como mediador entre o conhecimento acumulado historicamente e o educando; pressupõe um conhecimento dinâmico e, assim, o processo de avaliação assume novas características. O aluno deve ser avaliado cotidianamente, cumulativamente e diagnosticamente, tendo em vista as relações sociais que ele estabelecem, enfim, com sua realidade social, objetivando a aprendizagem.
O processo de avaliação que ainda se estabelece em muitas escolas se assenta na manutenção das relações de poder no universo escolar, em que o educando é um depositário do saber e o educador o detentor do saber e, conseqüentemente, o poder. É o educador que determina as formas de conhecimento formal e cabe ao educando a repetição daquilo que o educador lhe passou, nos de testes e provas. Esta estrutura pedagógica vem sendo criticada nos últimos anos (Piaget, Vygotsky, Freire, Emília Ferreiro, Gadner, Freinet, Vasconcelos, Luckesi, Fazenda, entre outros) afirmando o caráter discriminatório e excludente desta prática avaliativa.
À medida que se considera o educador e o educando como sujeitos históricos e produtores do conhecimento, entende o educador como mediador entre o conhecimento acumulado historicamente e o educando; pressupõe um conhecimento dinâmico e, assim, o processo de avaliação assume novas características. O aluno deve ser avaliado cotidianamente, cumulativamente e diagnosticamente, tendo em vista as relações sociais que ele estabelecem, enfim, com sua realidade social, objetivando a aprendizagem.
1 comentário:
"É necessária uma educação que se assente em aprendizagens fundamentais - Aprender a Conhecer, a Ser, a Fazer e a Viver Juntos. Para Jacques Delors (1996)."
Fátima, muito importante tua citação acredito também na teoria que precisamos aprender a conhecer, a ser, a fazer e a viver no coletivo.
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